Capítulo 1233
As coisas do passado seguiram ela como uma sombra, mas as pessoas já não eram mais as mesmas.
Marco Antônio havia mudado, talvez Carla também.
Ela e ele nunca poderiam voltar ao que eram antes, qualquer encontro futuro sería como estranhos.
Carla preferia que eles nunca mais se encontrassem.
Mas, será que não encontrá-lo resolveria tudo?
Apesar de Carla não querer admitir, a dor em seu coração a lembrava que ela se importava sim.
Ao contrário, ela se importava muito.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtEra justamente por se importar que ela havia sugerido o divórcio com tanta firmeza.
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Às vezes, Carla até admirava com ela mesma, apesar da dor que a sufocava, ainda conseguia manter a pose na frente das pessoas.
Talvez, essa habilidade também fosse um presente de Marco Antônio. Afinal, ela trabalhou ao lado dele por tanto tempo, sabia mais do que ninguém que a capacidade dele de manter a calma sob pressão era maior do que a de qualquer outra pessoa.
Ela observou e aprendeu.
Por que estava pensando em Marco Antônio de novo?
Carla balançou a cabeça, tentando expulsar Marco Antônio de seus pensamentos, porém ele, como um vírus, se infiltrava lentamente em seu coração.
A dor era o único sentimento que ela tinha naquele momento.
Carla instintivamente se encolheu, como se isso pudesse amenizar a dor.
A noite era longa, tão longa que Carla não sabia como tinha conseguido suportá-la.
Ela só sabia que havia sobrevivido a mais uma daquelas noites.
Mas Carla continuava como sempre, levantava, se arrumava, maquiava-se para esconder o cansaço estampado em seu rosto.
Depois de tudo isso, ela abriu a porta do quarto e sentiu o aroma vindo da cozinha.
Carla caminhou em direção à cozinha.
“Marta…”
Ao ouvir o chamado de Carla, Marta apareceu na cozinha, “Carlita, para o café da manhã comprei café e sanduíche de queijo, você gosta?”
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Carla assentiu, “Gosto, gosto muito.”
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏm“Então coma bem hoje. Também fiz duas porções de macarrão do seu jeito, vamos comer juntas.” Marta havia ouvido falar que alimentos calóricos e doces melhoravam o humor, então preparou esses pratos para o café da manhã de Carla.
Carla abraçou Marta por trás, “Marta, você me entende como ninguém. O que eu vou fazer sem você, você é tão boa para mim, não vou conseguir ficar sem você.”
Marta riu e disse, “Se você não não consegue viver sem mim, ficarei feliz. Estou saudável agora, espero poder cuidar de você por muitos anos.”
“Obrigada!”
Nesse momento, a campainha tocou.
“Marta, eu vou atender.” Carla pensou que poderia ser Jean ou Maria, então não olhou no monitor antes de abrir a porta, só descobriu que era o entregador quando abriu.
O entregador, com um sorriso no rosto, olhou para Carla puxando dois carrinhos cheios de caixas.
“Você é a Senhorita Carla?”
Carla assentiu.
O entregador continuou, “Estas são entregas do Sr. Antônio, você poderia assinar o recebimento?”
“Eu já disse, não preciso das coisas dele.” Carla falou.
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