Capítulo 1188
Já estávamos em setembro, muitas áreas já começavam a esfriar, mas Salvador continua incrivelmente quente. À noite, a brisa do mar soprava. Carla deu um passeio no quintal. Não demorou muito para ela começar a suar, enquanto a mão de Marco Antônio continuava fría como gelo.
Carla segurava sua mão, massageando-a enquanto perguntava: “Você não está tomando o remédio que Dr. Donato receitou? Por que suas mãos ainda estão tão frias?”
Marco Antônio respondeu: “É uma doença antiga, não é fatal, mas não vou recuperar rapidamente.”
“Será que você não está seguindo as instruções do Dr. Donato para tomar os remédios? Talvez devéssemos considerar consultar outro médico para uma avaliação mais completa. Se ps médicos daqui não puderem ajudar, podemos procurar ajuda no exterior.”
Marco Antônio disse: “Não se preocupe tanto comigo. Apenas caminhe comigo.”
Carla estava prestes a falar, Marco Antônio a interrompeu: “Shh! Você ouviu? Ouviu alguma coisa?”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtCarla ficou em silêncio, escutando atentamente. Ouviu o som da brisa do mar, o canto das cigarras, e o batimento cardíaco rítmico de Marco Antônio.
Ela se aproximou dele e se aconchegou em seu peito, parando de andar.
Passear ou ver as flores não era seu principal objetivo, ela só queria ficar sozinha com ele, fazer coisas que nunca tinham tentado
antes.
Marco António abaixou a cabeça, tocando o topo de sua cabeça com o queixo, “Carla!”
Ele sempre estava acostumado a chamá-la pelo nome completo, não como sua família, que a chamava de “Carlita”, porque acreditava que, assim, ela era completamente dele.
-Carla olhou para ele, seu olhar encontrando seus olhos profundos: “Você tem algo para me dizer?”
Marco Antônio perguntou: “O que você quer ouvir?”
“Quero ouvir a verdade.” Carla respondeu.
“Você já pensou, se um dia eu não estiver mais na sua vida, como seria?” Marco Antônio perguntou.
“Você disse que passaríamos a vida juntos, a minha vida poderia ser sem você?” Carla não gostava dessa questão.
“Eu quero dizer ‘se’,” Marco Antonio insistiu. Carla respondeu com firmeza: “Não há se.”
Marco Antônio disse: “A vida está sempre cheia de variáveis, ninguém pode cumprir suas promessas cem por cento, e ninguém pode garantir que não quebrará sua palavra.”
“Outros talvez, mas você não.” Ela confiava nele incondicionalmente.
Ela preferia acreditar que ela mudaria do que acreditar que Marco Antônio mudaria.
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Marco Antônio se sentiu impotente: “Por que você é tão teimosa? Você não pode responder à minha pergunta?”
Carla perguntou: “Você realmente quer ouvir minha resposta?”
Marco Antônio assentiu.
Carla respirou fundo e então disse lentamente: “Quando nos casamos, eu realmente queria levar uma boa vida com você.
Mas depois, você desapareceu, e eu comecei a sentir que sua presença na minha vida era opcional. Mesmo quando você ligou para mim do exterior e disse seu nome, eu não te reconheci imediatamente.”
“Depois, você entrou na minha vida como meu chefe, e eu não tinha nenhum sentimento especial por você. Tudo em você não tinha relação comigo.”
“Mas agora, a situação é completamente diferente.”
Carla olhou para Marco Antônio, cada palavra que ela pronunciou estava cheia de afeto.
“Desde que descobri que você é Lucas Bento, que é meu marido, sua posição em meu coração se tornou cada vez mais importante. Eu também não posso dizer exatamente quando comecei a ter sentimentos por você… eu só sei que agora eu não posso viver sem você, só de pensar na possibilidade de não o ter ao meu lado no futuro me faz sentir uma dor no coração, como se estivesse sendo espetada por agulhas
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