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Capítulo 1017
Carla piscou os olhos, olhando magoada para Marco Antônio.
Marco Antonio, vendo a expressão dela, amoleceu um pouco, mas não abandonou sua posição, “Nessa questão, você poderia me escutar, por favor?”
Carla virou a cabeça irritada, sem querer mais lhe dar atenção.
Marco António estendeu a mão, acariciando delicadamente a cabeça dela e disse em voz baixa, “Carla, eu sei que você pode resolver seus próprios problemas, mas ainda assim, eu quero ajudar um pouco. Se você não me permitir fazer nada por você, eu vou me sentir inútil, como se eu não fizesse diferença pra você.”
Ela percebeu então, que ele tinha tantas preocupações.
Carla sentia o mesmo.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtEla não queria depender dele para tudo, não queria que ele pensasse que ela era um fardo, então ela queria resolver algumas coisas sozinha.
Uma vez que o assunto já estava fora do caminho, Carla decidiu abrir o jogo, “Não importa se você está agindo como Lucas Bento ou como Marco Antônio, você já fez muito por mim. Você é muito importante para mim, nunca foi dispensável.”
Marco Antônio, “Eu entendo.”
Carla, “Agora come. Se não o macarrão vai esfriar e ficar ruim.”
Marco Antônio, “Ok.”
Observando-o comer o macarrão de forma elegante, olhando para o seu belo perfil, Carla não resistiu e se aproximou, dando-lhe um beijo no rosto.
Quando percebeu o que havia feito, recuou imediatamente, levantou-se para sair, “Eu vou arrumar as coisas da minha avó.”
Mas assim que se levantou, Marco Antônio a agarrou e a puxou para si, “Você me beijou à espreita e agora quer fugir?”
Carla perdeu o equilibrio e caiu nos braços dele, sua nariz bateu contra o peito dele,fazendo com que as lágrimas lhe escorressem subitamente dos olhos
As lágrimas quentes molharam a camisa de Marco Antônio.
Suas lágrimas deixaram Marco Antônio desconcertado, “Carla, o que houve?”
Carla fungou, “Primeiro, me solte.”
Ele a abraçou com força e não a largou, “Eu não vou soltar! Toda a minha vida, nunca vou deixar que me deixes.”
Carla notou que Marco Antônio estava um pouco estranho naquele dia, “Eu só bati o nariz, doeu tanto que pensei que ia cair… não estou tentando te deixar.”
Marco Antônio olhou e de fato, o nariz dela estava vermelho.
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Ele se inclinou para frente e beijou suavemente a ponta do nariz vermelho dela, “Ainda dói? Eu posso chamar o Dr. Donato para dar uma olhada.” “Não precisa se incomodar.” Carla olhou para ele, querendo perguntar o que ele e Andreo haviam conversado naquele dia. Mas antes que ela pudesse perguntar, ouviu-se um batida na porta, seguida pela voz de Maria, “Carlita, abra a porta!” Carla prontamente se levantou para abrir a porta.
Assim que a porta se abriu, Maria viu que seu nariz e olhos estavam vermelhos, “Você estava chorando? Quem te magoou?”
Carla, “Eu bati o nariz sem querer e chorei de dor.”
Maria, “Sério? Não foi o seu marido que te maltratou?”
Carla, “Ele nunca faria isso.”
Maria a inspecionou várias vezes, e só depois de confirmar que ela estava bem, se tranquilizou, “Eu já trouxe a sua irmã de volta. Agora vou deixá-la com você, tenho que ir.”
Carla perguntou, “Você não quer entrar e se sentar um pouco?”
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